Como o controle de pH da água é usado em aplicações industriais?

Será que o pH da água influencia diretamente no produto final? A resposta é: sim! Mas fique tranquilo que explicaremos tudo sobre o assunto!

Quem trabalha em indústria precisa lidar com processos diariamente, alguns novos, outros antigos, como, por exemplo, medir o pH da água. Será que existem tecnologias que podem otimizar esse processo?

Ainda falando sobre a automatização, nos últimos tempos, o mercado trouxe soluções que facilitaram muitos processos industriais, para que não impactassem na entrega do produto final.

Apesar de a tecnologia ter contribuído para isso, existem muitos termos técnicos na comunidade e hoje estamos aqui para descomplicar esse “tequinês”. Para que você entenda bem, como identificar mais informações sobre o assunto.

Por fim, veja qual é o instrumento ideal para fazer essa medição e entender as principais consequências do PH da água fora do padrão.

O que é pH da água?

Será que a água que completa grande parte do nosso planeta é igual em todos os locais? Pois é, essa dúvida já pode ter surgido na sua cabeça, e acreditamos que desde a escola, não é mesmo?

Primeiramente, precisamos ser sinceros: a água não é igual em todo lugar, muito menos em uma indústria. Ela precisa atender alguns requisitos de qualidade, como por exemplo salinidade. Calma, que aqui não tem “téquinês”.

Mas afinal, o que é o pH da água?

A água possui muitas substâncias que não conseguimos enxergar a olho nu. Então, isso significa que, quando ela apresenta um aspecto carregado, talvez o tal de “pH da água” esteja elevado. Ela é classificada em números, justamente para entendermos o nível em que a mesma se encontra, dentre 0 a 14.

Sendo assim…

Como tudo na vida tem um padrão, na indústria não seria diferente. Para os produtos saírem do jeito que o consumidor final precisa para o consumo, o pH da água deve estar adequado. Fique tranquilo, pois no próximo tópico ensinaremos a fazer sua medição.

Enquanto isso, aproveite para conferir sobre as automatizações nas estações de tratamento de água e entenda as mudanças que ocorreram nos últimos tempos e quais foram as transformações nas ETAs.

Como medir o pH da água?  

Após entender que o pH da água pode afetar sua produção e como as novas tecnologias do mercado chegaram para automatizar esse processo, está na hora de aprender a realizar a medição para que isso não seja um problema.

A concentração de substâncias químicas pode causar uma alteração na água e prejudicar a sua produção na totalidade. Por isso, é necessário monitorar essa variação para que você não seja prejudicado.

Sim, existem instrumentos que podem te ajudar! Acreditamos que você já deve ter ouvido falar, mas explicaremos de um jeito simples para que você saiba escolher produtos como este com mais facilidade.

Veja abaixo, sobre cada instrumento usado para controlar o pH da água:

  • Medidores de pH;
  • Tiras de testes;
  • Fotocolorímetros.

Cabe a você decidir qual se enquadra para a sua realidade. O ideal é ter o acompanhamento de profissionais da área, para que eles possam se aprofundar no problema que você enfrenta no momento.

Quais são as consequências do pH da água alterado no ambiente industrial? 

Não há como negar as consequências de não realizar o monitoramento do pH da água em uma indústria. Então, isso pode afetar o produto final, e há sinais visíveis de que existe alteração e isso pode ser observado até mesmo no funcionamento dos seus equipamentos industriais.

Além disso, há um compromisso entre a indústria e o meio ambiente. É preciso realizar o descarte de efluentes industriais na natureza com o tratamento de água adequado, para não haver consequências na vida aquática ou até mesmo no solo.

Como você deve saber, existem fiscalizações na indústria pelo descarte incorreto. Cada processo fabril exige um componente químico diferente e, quando ocorre alteração no pH da água devido à mistura, essa interação pode ser prejudicial. 

Por isso, são colhidas amostras, destinadas para os setores de qualidade identificarem com antecedência, potenciais problemas por meio de qualquer alteração que prejudique as áreas internas e externas da indústria.

Como isso afeta os produtos da fábrica?

Alguns problemas, como a corrosão, são frequentes quando o pH da água está alterado. Isso afeta tubulações e equipamentos no ambiente industrial. E quem paga por isso é você, pois terá que investir em manutenção, aumentando os gastos da área produtiva.

De fato, não podemos esquecer das reações químicas que são sensíveis ao pH da água. Essas transformações danificam as propriedades físicas, prejudicando até mesmo sua resistência.  

Por fim, pode causar modificações no produto. Por exemplo, se é uma empresa que produz plástico, o material pode sair abaulado – uma estrutura com anormalidades visíveis.

Como minimizar os efeitos negativos do pH da água na área industrial?

Após entender os efeitos negativos do pH da água, use a tecnologia e o conhecimento a seu favor! Muitas vezes, ficamos presos a métodos antigos e sentimos medo de inovar. Porém, inconscientemente, isso pode prejudicar a produção.

Principalmente porque, com ações mais práticas, é possível flexibilizar algo que significa um grande esforço para os seus colaboradores. Sem delongas, vamos às alternativas que vão te ajudar, veja abaixo:

1 – Treine seus Colaboradores

Não adianta apresentar uma tecnologia nova aos seus colaboradores e não oferecer treinamento. Por isso, ofereça recursos para que seus funcionários dominem o que você está querendo implementar na sua fábrica.

Hoje, existem empresas como a BFilters, que fornecem uma consultoria especializada com profissionais renomados para que você e sua equipe tenham conhecimento sobre os principais processos de tratamento de água.

2 – Monitore o pH da água

Utilize equipamentos específicos para monitorar o pH da água, assim você tem o controle do que está acontecendo e consegue agir com mais assertividade para não deixar afetar a sua área produtiva.

3 – Interação de Produtos 

Como você percebeu no texto, existe uma ligação entre os componentes químicos. Por isso, ao escolher uma solução, considere a interação desses produtos para garantir o nível de pH da água ideal.

Percebeu como o pH da água é um fator que deve ser visto sempre? Será que existem outros assuntos que você ainda não sabe que precisam ser percebidos? Em nosso blog, mensalmente divulgamos conteúdos exclusivos sobre o segmento, para que você esteja à frente dos problemas.

Gostou desse conteúdo? Então, aproveite para compartilhar com outros profissionais da área para que essa informação chegue a todos.

Você sabe quais são as vantagens da automatização na estação de tratamento de água?

Na era da tecnologia, processos tão importantes não poderiam ficar de fora desse avanço. Confira as novidades do segmento e como elas podem ser implementadas na sua rotina!

Não é novidade para ninguém, que a tecnologia tem se tornado fundamental no desenvolvimento de diversas tarefas. Desde passos importantes para a produtividade, até ferramentas para que certas áreas possam funcionar corretamente. É assim em uma estação de tratamento de água, por exemplo.

Gerenciar esse processo é um desafio. Afinal, com os desafios crescentes devido à escassez global e à demanda por sustentabilidade, temos que nos reinventar a todo instante. Mas, não pense que isso é um problema, essa é a solução.

Foi a partir desse processo de reinvenção que chegamos às etapas de automação na estação de tratamento de água. Atualmente, tecnologias do tipo desempenham um papel fundamental nesse contexto.

Além disso, as ETAs (Estações de Tratamento de Água) industriais enfrentam uma série de desafios que vão desde a otimização de processos até a garantia da qualidade da água e a minimização do impacto ambiental. Com a automação, esses desafios podem ser enfrentados de forma eficaz, resultando em uma série de benefícios.

Quer entender mais sobre a automação em ETAs e como isso pode ser benéfico para a produtividade da sua empresa? Confira todas as dicas da BFilters!

Estação de tratamento de água eficiente e sustentável

Já sabemos que a água potável desempenha um papel fundamental na sustentação da vida humana e na preservação do meio ambiente. Além disso, ela é essencial para a saúde e o bem-estar das pessoas. Ou seja, a água limpa é indispensável para a realização de atividades básicas dentro e fora do âmbito industrial.

Mas, a inovação tecnológica acompanha essa demanda tão alta por água potável?

A resposta não poderia ser menos do que afirmativa. Assim como vemos em inúmeros setores industriais, o tratamento de água é um tópico central nas discussões sobre inovação.

Os ecossistemas naturais dependem da água potável para manter o equilíbrio ecológico, sustentar a biodiversidade e garantir o funcionamento dos ciclos naturais. Contudo, com o enfrentamento da escassez de água, a contaminação dos corpos d’água e a demanda em constante crescimento, vemos então, mais demandas e mais espaços para o desenvolvimento de tecnologias.

Isso engloba não só a aplicação prática de soluções para controle de qualidade, distribuição e armazenamento, mas também, processos para o gerenciamento de recursos hídricos, bem como, análises qualitativas para a tomada de medidas condizentes com a solução de problemas de abastecimento.

Com isso em mente, surge a automação em estação de tratamento de água. Essa é uma solução promissora para otimizar o tratamento de água e superar esses desafios.

Afinal, a automação oferece a capacidade de monitorar e controlar os processos de tratamento de água de forma precisa e eficiente. Dessa maneira, ela garante a qualidade da água reduzindo o desperdício, custos operacionais e minimizando o impacto ambiental.

Então, será que podemos dizer que esse é um investimento vantajoso?

Sem sombra de dúvidas! Investir em soluções de automação para o tratamento de água contribui para a conservação dos recursos hídricos, processos de armazenamento e distribuição eficientes, além de colaborar com a proteção do meio ambiente.

Benefícios da automatização na estação de tratamento de água

Ok… vimos que a automação desempenha um papel crucial na otimização dos processos de tratamento de água. Afinal, permite um aumento significativo na eficiência e produtividade das Estações de Tratamento de Água (ETAs). Mas, como de fato esse recurso atua no processo de tratamento de água?

A automação em estação de tratamento de água atua como facilitador no controle preciso para determinados parâmetros. Assim, é possível garantir a qualidade da água, atendendo aos padrões necessários e assegurando suprimento seguro para consumo e demais processos industriais.

Para além desses detalhes, quando falamos sobre redução de custos, é importante ressaltar que também adentramos na gestão de pessoas. Afinal, investimento em mão de obra também pode ser reduzido ao investir em táticas de automação para estação de tratamento de água.

Isso porque, em um cenário de investimento em tecnologia de monitoramento, por exemplo, dispensa-se a atuação constante de profissionais nessa etapa.

Além disso, devido a precisão de monitoramento 24h, o investimento em automação traz mais sustentabilidade para os processos na indústria. Afinal, falamos de uma tecnologia que permite o uso daquilo que é essencial. Ou seja, menos desperdício de produtos, energia e, é claro, de água. Desse modo, minimizando o impacto ambiental das operações industriais.

Desafios para estação de tratamento de água e automação como solução

Existem muitas maneiras de se exemplificar as vantagens da automação em estação de tratamento de água. Mas, de fato, alguns dos desafios atendidos por esse processo se sobressaem na discussão a respeito do tema.

Por exemplo:

Você sabia que… através da detecção e correção de falhas em tempo real proporcionadas pela automação, é possível garantir a segurança dos processos, prevenindo acidentes e protegendo a saúde dos trabalhadores?

Segurança é um desafio e tanto, não só nos processos de tratamento de água como em qualquer segmento industrial. E a automação tem se mostrado um forte aliado no combate a acidentes e situações de risco nesses ambientes.

Mas, podemos ir além nesse debate…

A automação representa não apenas uma solução eficiente e eficaz para os desafios atuais do tratamento de água, mas também, um elemento essencial para moldar o futuro desse setor.

Seu potencial é evidente não apenas na melhoria imediata da eficiência e qualidade da água, como também, na promoção de práticas sustentáveis e na redução do impacto ambiental das operações industriais. No entanto, para que esse potencial seja plenamente realizado, é crucial que haja compromisso nos investimentos em infraestrutura.

Imagem de Produtos BFilters

Sua empresa está preparada para isso? Saiba que a BFilters tem todas as dicas que você precisa para implementar automação em diversos processos do seu negócio. E você pode encontrá-las facilmente em nosso blog!

Mas, para não perder nenhuma das nossas novidades, você precisa acompanhar a BFilters pelas redes sociais. Por lá, você fica atualizado sobre nossos novos artigos, soluções e, é claro, as melhores dicas para levar sua empresa para o novo patamar do tratamento de água eficiente. Nos vemos lá!

Padrões de fluoretação: como são definidos e monitorados

Conheça os principais fatores da água fluoretada!

A fluoretação da água é uma prática destinada à prevenção das cáries dentárias, com o objetivo de promover a saúde bucal da população. Ao longo das décadas, essa estratégia tem sido implementada em diversos países em resposta à necessidade de proteger os dentes da fluorose dentária causada pelo íon.

Sendo assim, é importante compreender os fundamentos, normativas legais, dosagem apropriada e monitoramento associados aos padrões técnicos. Além de ser preventiva, a fluoretação busca equidade, compensando a falta natural de flúor em algumas regiões.

Normalmente, a determinação da concentração ideal de fluoreto leva em conta fatores climáticos. Em síntese, ela é considerada uma estratégia segura para promover a saúde bucal em larga escala. Para entender esse fenômeno, sugerimos que leia o artigo completo para obter todas as informações necessárias.

O que é fluoretação?

A fluoretação da água é um fenômeno no qual se adiciona o fluoreto, que é um íon presente em pequenas quantidades. Esse processo envolve a adição controlada de fluoreto em níveis específicos, especialmente para promover a saúde bucal.

Isso significa que o íon fluoreto fortalece o esmalte dos dentes, tornando-os resistentes a ação de ácidos produzidos pelas bactérias presentes na boca, contribuindo para a prevenção da cárie dentária.

Por se tratar de uma medida de saúde pública utilizada ao redor do mundo, inclusive no Brasil, é uma opção de baixo custo que garante benefícios à saúde sem causar efeitos adversos.

Quais são os fundamentos da fluoretação da água?

A fluorose dentária emergiu como uma preocupação no contexto da fluoretação da água, pois o flúor tem capacidade de prevenir caries, quando ingerido em concentração adequada e controlada.

Esse problema tornou-se evidente durante a investigação dos efeitos do íon fluoreto na saúde bucal. Como resposta a essa questão, surgiram medidas específicas para controlar e mitigar a fluorose dentária.

De acordo com a Portaria de Consolidação nº 5, Anexo 21, há limites mínimos, médios e máximos de flúor na água potável. Embora a legislação não imponha a fluoretação de forma absoluta, ela está condicionada a necessidade de prevenção da saúde bucal.

Além disso, a fluoretação visa compensar a falta de flúor em determinadas regiões, isso promove mais equidade no acesso aos benefícios para a população. Assim, a prática se baseia na ideia de proporcionar um nível de flúor na água de consumo, beneficiando a todos de forma coletiva.

Fluoretação: entenda a dosagem e variáveis climáticas

Para entender a concentração ideal de fluoreto na água, deve-se levar em consideração os fatores climáticos, como a média das temperaturas máximas do ar dentro de um ano.

Contudo, a escolha das substâncias químicas para a fluoretação é fundamental, sendo o ácido fluossilícico uma opção prática, devido a sua apresentação líquida. A reação de dissociação desse ácido, assegura mais eficiência em todo o processo.

Além disso, você pode acompanhar todas as técnicas de fluoretação, de acordo com o composto químico utilizado e a vazão do sistema no Quadro III do Anexo 1 do Anexo XXI.

Assim, é possível acompanhar informações mais detalhadas como compostos químicos, vazão, equipamentos requeridos, espécie de produtos químicos, pontos de aplicação e cuidados especiais.

No entanto, a prática de desfluoretação também é relevante quando a concentração de flúor na água ultrapassa os limites recomendados. Atualmente, existem técnicas como absorção, diluição e adsorção, que utilizam componentes como: zeólitas, carvão ativado e resinas sintéticas para corrigir os níveis de fluoreto na água potável.

Conheça os benefícios da água fluoretada no setor industrial

Existe uma variedade de aplicações em diferentes setores industriais, abrangendo desde a indústria de alimentos e bebidas até a petroquímica e de mineração.

Em cada setor, a concentração ideal de flúor, o modo de aplicação e os equipamentos podem variar, de acordo com as necessidades específicas dos processos produtivos.

Por exemplo, na indústria de alimentos a água fluoretada é essencial para a higienização de equipamentos de processamento, enquanto na petroquímica ela pode ser usada para prevenir a corrosão em sistemas de tubulação.

Apesar dos benefícios, ela apresenta desafios e precauções que envolvem a segurança dos trabalhadores, devido aos possíveis efeitos adversos do flúor na saúde humana. Portanto, medidas rigorosas de manuseio e uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são fundamentais para mitigar riscos.

Assim, é fundamental considerar o impacto ambiental da água fluoretada, garantindo seu descarte adequado e monitorando constantemente seu impacto nos ecossistemas locais.

Controle da fluoretação da água

No contexto da regulação da fluoretação, considerar o uso de resinas de troca iônica é uma opção adicional. Conhecidas por remover íons específicos da água, beneficiam os setores industriais.

Isso permite ajustar os níveis de flúor conforme o necessário. Garantindo flexibilidade e controle, oferecem uma abordagem mais segura para a fluoretação.

Padrões e normas para a fluoretação da água nos sistemas de abastecimento

A norma vigente estabelece diretrizes e padrões para a fluoretação da água em sistemas de abastecimento, visando o consumo humano e a prevenção da cárie dental. Pensando nisso, destacamos suas principais informações.

Contudo, existem requisitos para todos os sistemas de água fluoretada, sendo eles:

  • Abastecimento contínuo;
  • Água atendendo padrões de potabilidade;
  • Operação e manutenção adequadas;
  • Controle rotineiro da qualidade da água distribuída.

Destaca-se uma fórmula para a concentração recomendada de íon fluoreto, relacionada à média das temperaturas máximas diárias. Veja abaixo:

G = 22,2/E onde E = 10,3 + 0,725 T T = média de Temperaturas máximas diárias observadas durante um período mínimo de 1 ano (recomendado 5 anos) em graus centígrados.”

Quanto aos compostos químicos de flúor permitidos, constam métodos de análise, procedimentos e equipamentos para dosagem dos compostos de flúor que também são detalhados, assegurando precisão nas medições.

Além disso, a normativa apresenta técnicas de fluoretação em conformidade com o composto químico utilizado e a vazão do sistema necessários para os cuidados específicos.

Dessa forma, a regulamentação aborda de maneira abrangente e detalhada os principais aspectos relacionados à fluoretação da água, buscando garantir segurança.

Esperamos que tenha tirado todas as dúvidas sobre a fluoretação. Aproveite para conferir o nosso blog e explorar mais conteúdos como este!

Calibração de condutivímetro: procedimentos e importância

Entenda sobre cada tipo de processo!

A calibração de um condutivímetro garante medições precisas em soluções aquosas. As etapas geralmente seguem um padrão e incluem a imersão das sondas de acordo com o ajuste do medidor.

O princípio da medição baseia-se na capacidade de transporte de corrente elétrica das soluções, detectando partículas carregadas que refletem a presença de metais, sais ou produtos químicos.

Isso ocorre devido à eletricidade passada entre as sondas e a corrente. Felizmente, existem processos que podem reduzir a condutividade da água. Entenda como eles funcionam e evite quaisquer dúvidas futuras.

O que é um condutivímetro?

O condutivímetro é um dispositivo utilizado para medir a concentração de íons dissolvidos.

O tamanho e a distância das sondas influenciam a sensibilidade do medidor, podendo ser ajustados para diferentes tipos de soluções.

Esse aparelho é utilizado muitas vezes em sistemas de tratamento de água para garantir a qualidade da água produzida, visando atender diversos processos.

Abordagens como estas auxiliam na segurança e permitem aprimorar os processos de tratamento de água para estar em conformidade com as normas vigentes.

Quais são os processos para reduzir a condutividade elétrica da água?

A água é composta por sais minerais e a medição da condutividade elétrica resulta na somatória da concentração de partículas positivas (quando existe a presença de cálcio, magnésio, ferro, manganês e entre outros) e as partículas negativas (englobando a presença de cloreto, fluoreto, sílica e entre outros). Ou seja, quanto maior a concentração desses íons, maior será a condutividade elétrica.

Existem processos de tratamento de água que visam diminuir a concentração de sólidos dissolvidos e, consequentemente, a condutividade elétrica. Entre esses processos, destacam-se:

  • Destilação;
  • Troca iônica;
  • Osmose reversa.

Essas técnicas auxiliam na redução de impurezas e substâncias indesejadas, garantindo que a água atenda aos padrões de qualidade para uso industrial e consumo humano, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a proteção da saúde pública.

Qual a importância da calibração de um condutivímetro?

Agora que você encontrou alternativas para reduzir a condutividade da água e identificou quais processos são utilizados, é hora de entender sobre um componente que pode auxiliar, assim como a calibração dele.

O condutivímetro garante precisão e confiabilidade das medições, refletindo valores de excelência e segurança fundamentais na área de tratamento de água.

É importante destacar que a condutividade da água pode variar com a temperatura, e os medidores embutidos geralmente realizam correções automáticas. Porém, a calibração regular complementa esse processo, proporcionando leituras mais precisas.

Em resumo, ao optar por manter esses instrumentos calibrados, é possível ter medições que contribuem para a eficiência dos processos, resultando em operações mais rápidas e confiáveis.

Quais os benefícios da calibração regular?

A calibração assegura que as leituras sejam precisas e correspondam aos valores reais de condutividade da solução, tornando-se essencial para a tomada de decisões. Por isso, há uma série de benefícios que contribuem para esse plano.

Além disso, em setores regulamentados, é importante garantir que todas as medições estejam em conformidade com os padrões estabelecidos por órgãos regulamentadores, o que contribui para a segurança e qualidade da água tratada.

No entanto, para manter a qualidade, é preciso identificar mudanças nas características da água e ajustar os processos de tratamento conforme necessário, especialmente para garantir que os níveis sejam monitorados com mais precisão.

Portanto, o foco é promover mais confiança nos resultados das medições para assegurar a eficácia em todos os processos.

Conheça os diferentes tipos de condutivímetros e suas aplicações

Há uma diversidade de aplicações e é fundamental compreender os diferentes tipos de condutivímetros e suas respectivas utilidades. Pensando nisso, selecionamos alguns dos instrumentos para que você tenha conhecimento dos mesmos.

Lembre-se de que existem componentes para diferentes finalidades: os de campo são ideais para medições rápidas, enquanto os de bancada oferecem maior precisão dentro de ambientes controlados.

Portanto, escolha a opção mais adequada para atender às demandas específicas de cada aplicação, garantindo assim qualidade e eficácia no tratamento de água.

Como realizar a calibração de um condutivímetro de forma segura e eficiente?

Existem algumas soluções que podem facilitar o seu projeto, especialmente para que você tenha o melhor aproveitamento durante seu trabalho. Fique atento a elas e evite qualquer interferência em seus projetos.

O primeiro passo é consultar o manual do instrumento para identificar as faixas de condutividade suportadas e as recomendações do fabricante. Em seguida, selecione soluções que estejam na faixa e que sejam relevantes para suas amostras.

Além disso, decida quantos pontos de calibração são necessários. Recomenda-se utilizar pelo menos dois pontos em extremos da faixa de medição para uma calibração mais precisa.

Por último, mas não menos importante, siga o procedimento de calibração descrito pelo fabricante para que a calibração seja realizada de acordo com as especificações.

Essas são apenas algumas considerações gerais para que você faça o uso adequado e alcance resultados confiáveis. Aproveite também para conferir o nosso blog e veja tudo sobre as últimas atualizações do segmento!

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