
Tratamento de efluentes gerados pelas indústrias de alimentos e bebidas: desafios para a retomada pós-pandemia
O Fundo Monetário Internacional (FMI) através do relatório “Panorama Econômico Mundial”, publicado em meados do primeiro semestre, estimou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro terá um crescimento de 3,7% em 2021, com uma expansão para 2,6% para o ano de 2022.
Outro importante termômetro, o próprio mercado financeiro brasileiro, através das instituições financeiras consultadas pelo Banco Central brasileiro, também projetou uma expansão coerente com os números apresentados pelo FMI, vislumbrando crescimento da economia brasileira de aproximadamente 3,96% ainda para 2021 e números positivos, ainda que moderados para 2022.
A indústria de alimentos e bebidas (a maior do país em valor de produção e a de maior peso na balança comercial) representa cerca de 10,6%* do PIB brasileiro e é a que mais gera empregos formais, informais, movimenta a economia e exporta para cerca de 190 países.
Esses números impressionam e animam, mas também servem de alerta para os empresários do setor que precisam pensar na sustentabilidade e no novo perfil de consumo do brasileiro que buscam por produtos limpos e amigos da natureza. Estes temas ganham cada vez mais notoriedade e fazem parte da discussão estratégica dentro não só das grandes empresas, mas no setor como um todo.
Com a retomada, proporcionalmente aos números do mercado, as indústrias gerarão um maior volume de efluente e a pergunta é: as indústrias estão preparadas para tratar essa demanda de efluentes?
Os resíduos industriais gerados pela produção da indústria alimentícia e de bebidas em sua grande maioria é formado por restos de matéria-prima e não são reaproveitadas em sua totalidade (poluentes, nutrientes, matéria orgânica, etc.). Diante disso é importante ter um sistema de tratamento de efluentes mais eficiente e devidamente dimensionado para atender a demanda biológica do efluente gerado.
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